PRESS RELEASE

A Universidade da Beira Interior apresenta Flor de Lótus, um curta- documentário que se encaixa na Categoria de Documentário Poético co-realizado por alunas do Curso de Licenciatura de Cinema, um projeto realizado para a cadeira de Documentário da Docente Manuela Penafria.

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O documentário tem em sua equipa, Maria Clara Norbachs que trabalhou como Realizadora, Diretora de Fotografia e Montadora, Maria Clara também foi a designer do Cartaz do Projeto, o qual recebeu o prêmio de 3º Melhor Cartaz no Prémio Sophia Estudante 2018. Marisa Alves Pedro trabalhou na realização e também fez o papel de Produtora do projeto enquanto Ana Paula Junqueira trabalhou como Realizadora e Diretora de Som. Flor de Lótus é uma reflexão sobre o contraste entre a juventude e a velhice. Enquanto as imagens procuram captar as consequências do tempo na pele o poema narrado traz nostalgia dos tempos de juventude.

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A equipa então decidiu filmar no Lar de São José em Covilhã. A primeira abordagem foi estabelecer contato com as pessoas que lá estavam, Maria Clara Norbachs que também fez o papel de entrevistadora viu então que a melhor opção era fazer algumas perguntas.

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“(…) por mais que as perguntas não iriam aparecer no documentário achava interessante ter esse contato com aquelas pessoas, de forma que ficassem também mais confortáveis, perguntei sobre a juventude, sobre as coisas que gostavam de fazer, como se sentiam estando naquele lugar é eu fiquei bastante comovida com as respostas (…) algumas daquelas pessoas tiveram tudo durante a juventude tinha tem familiares Algumas daquelas pessoas tinham tiveram de tudo durante a juventude e sentiam imensa saudade daquela época, outros viam como tempos difíceis onde passaram dificuldades, alguns gostavam de ficar no Lar e ter a oportunidade de interagir com a comunidade, outros choraram ao falar que a família havia os abandonado ali.”

A realizadora finaliza com uma reflexão não apenas sobre o documentário que realizou mas também sobre uma perspectiva do próprio contexto em que o projeto se insere:

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"Na velhice eu acredito que nos tornamos seres que se alimentam das lembranças, sejam elas boas ou ruins."